terça-feira, 31 de julho de 2012

Neymar apareceu em 423 comerciais de TV em menos de um mês




Segundo levantamento da Controle da Concorrência, que monitora inserções publicitárias, do dia 3 ao dia 16 de agosto, o jogador Neymar surgiu 423 vezes em comerciais na televisão. O camisa 11 do Santos é a estrela em campanhas de sete marcas diferentes.

No total, contando com o último contrato fechado com a Volkswagen, Neymar acumula dez patrocínios pessoais, batendo um recorde em qualquer jogador de futebol brasileiro. O jogador é patrocinado por Nike, Panasonic, Red Bull, Tenys Pé, Ambev, Lupo, Santander, Claro e Unilever.

E maio deste ano, o craque ,chegou ao topo do ranking mundial no quesito “marketing” e passou na frente de nomes como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, o camisa 11 do Santos foi eleito o atleta mais comercializável do mundo. A avaliação foi realizada pela revista SportsPro, especializada em marketing esportivo.

Para elaboração do ranking mundial entre atletas de todo o mundo, foram considerados atributos como idade, mercado de origem, perfomance, exposição, carisma e apelo junto ao público. A eleição leva em conta não apenas o momento atual de cada jogador, mas sim a projeção para os próximos anos. Logo atrás de Neymar, aparece Rory Mcllroy, golfista irlândes de 23 anos, líder do ranking mundial do esporte. Na terceira colocação, aparece o argentino e melhor jogador do mundo Lionel Messi.


Confira a lista dos dez primeiros atletas com maior potencial em Marketing no mundo:
1 – Neymar Jr. (futebol)
2 – Rory Mcllroy (golfe)
3 – Lionel Messi (futebol)
4 – Usain Bolt (atletismo)
5 – Cristiano Ronaldo (futebol)
6 – Blake Griffin (basquete)
7 – Novak Djokovic (tênis)
8 – Sebastian Vettel (fórmula 1)
9 – Tim Tebow (futebol americano)
10 – Yani Tseng (golfe)


Fonte: Adnews
Com informações: Lancenet, Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil

Coca-Cola terá rótulos com nomes de consumidores




São Paulo - A Coca-Cola Zero lança em agosto uma edição de embalagens customizadas com os 150 nomes mais comuns entre jovens adultos. A ação faz parte da campanha “Descubra a Sua Coca-Cola Zero”.

As versões, que estarão presentes em mais de 500 mil pontos de venda do Brasil, serão distribuídas em embalagens lata, de 600 mililitros e de 2 litros.

O projeto inclui também filme para TV, aplicativos e conteúdos nas mídias sociais.

Quem não estiver entre os 150 nomes, ainda pode participar de uma votação na fan page da marca, que escolherá os próximos 50 nomes a serem estampados na embalagem do refrigerante.

Idealizados pela Ogilvy & Mather e com produção de som da Sonido, os filmes mostram projeções mapeadas em 3D em uma lata gigante de Coca-Cola Zero


Fonte: Exame

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Ação da Nokia foi a favor do amor

Sócia-fundadora da Na Jaca, agência que criou "Perdi meu amor na Balada", Maria João Abujamra contou como a campanha foi planejada.




São Paulo - Quem acompanhou os apelos de Daniel Alcântara, o rapaz que "perdeu seu amor" em uma balada na Casa 92 na última semana, viu hoje que a ação trata-se, na verdade, de uma ação de marketing da Nokia. A ideia da marca é divulgar o Nokia 808 PureView, smartphone que vem com uma câmera com sensor de 41 megapixels.

Criada pela agência Na Jaca, a ação viral envolveu a produção de três vídeos que, juntos, superaram 1 milhão de visualizações em uma semana, segundo a Nokia. Houve também fan page oficial - agora já estampando o logo da Nokia -, anúncios no Facebook e cartazes colados em diferentes pontos de São Paulo com o retrato falado da personagem Fernanda.

Embora a ação tenha alcançado alto nível de engajamento - desde o dia 10, quando entrou no ar, 75% dos internautas, em média, interagiram com a página no Facebook, segundo a Nokia -, hoje o cenário na fan page da marca divide opiniões. Enquanto alguns internautas elogiaram a ação, julgando-a audaciosa, outros disseram se sentir enganados pela marca, em uma frustração coletiva que pode ser sinal de que o tiro saiu pela culatra.

A publicação que revelou a ação da marca na comunidade "Perdi meu amor na balada" já alcança neste momento quase 700 comentários, passa de mil curtidas e possui quase 600 compartilhamentos.

Para Maria João Abujamra, uma das sócias da Na Jaca, agência especializada em projetos especiais de ativação de produtos, ativação de marca, campanha online e offline e networking, a história é, antes de tudo, uma história sobre o amor.

"Esse foi o intuito da Nokia: fazer com que as pessoas enxerguem que ainda existem pessoas como o Daniel, que move montanhas por amor", explicou.

"A campanha foi muito discutida com a Nokia antes de ir para o ar. Fizemos um estudo de três meses. A ação deveria chamar a atenção de um público que gosta de cinema, fotografia, que é bem ligado", disse Maria.

"Vi algumas pessoas criticando, falando que foram enganadas, mas a intenção da Nokia jamais foi essa. Pelo contrário. Defendi muito que uma ação como essa faria com que as pessoas prestarem atenção no amor que ainda existe no mundo. O Daniel Alcântara, que protagonizou tudo, é meu amigo, e é um cara extremamente romântico, alguém que realmente faria isso por alguém".

De acordo com Maria, nem mesmo a mãe de Daniel sabia que o filho estava participando, na verdade, de uma ação de marketing. "Ela achou que ele estava louco, que havia vendido o carro para pagar anúncios no Facebook", conta.

Na agência, apenas 5 pessoas estavam sabendo, e na Nokia, a campanha foi conhecida por menos de 10 pessoas. "Até mesmo o Sommer (Fernando, um dos sócios da Casa 92, onde o Daniel afirmava ter visto Fernanda pela primeira vez), foi, de certa forma, enganado". Ele não podia saber, explica a sócia da Na Jaca.

Para que a história tivesse ares de curta-metragem e ficasse o mais próxima possível da realidade, a agência escolheu o documentarista Daniel Baccaro, diretor do longa "Vida Sobre Rodas", para dirigir os filmes. Também foram estudados três possíveis protagonistas até que Daniel fosse selecionado para o papel de "príncipe-encantado".


Entenda a Promoção

O suposto número de telefone revelado no pedaço de papel do último filme da ação não está ali por acaso. O número faz parte de uma promoção da Nokia, e direciona para o canal de vendas online da marca. Os 20 primeiros que ligarem para o número poderão comprar o Nokia 808 PureView na pré-venda, levando de graça um fone de ouvido.

Após isso, os próximos 40 que ligarem e comprarem o aparelho levam como brinde um cartão de memória MicroSD de 32GB. A promoção não é válida para os quiosques Nokia.


Fonte: Exame.

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Marcas não entendem os consumidores infantis

Segundo pesquisa “Infância Influente”, falta às empresas compreensão de que as crianças nasceram em plena era tecnológica. Estratégia errada afeta diálogo e fidelização.




Rio de Janeiro - Filhas da tecnologia, as crianças de hoje nascem inseridas em um mundo recheado por telas
touchscreen, celulares com comando de voz, videogames sem joystick e multi-aparelhos com multi-tarefas. Nesse contexto mutável, as marcas passam por dificuldade por não entenderem quem são e o que querem os consumidores infantis.

Segundo a pesquisa “Infância Influente”, realizada pela TNS Global, com foco em crianças de seis a 11 anos, o objetivo das empresas têm de ser na geração de experiências para criação de vínculos afetivos.

Ainda que os pequenos não entendam as mensagens com a mesma propriedade que os adultos, mesmo porque não desenvolveram o raciocínio abstrato totalmente, podem referenciar as marcas por meio de seriados, personagens e ídolos.

Nesse cenário, as empresas devem definitivamente entender que as crianças de hoje definirão os tipos de consumidores do futuro. As mudanças não serão rápidas, mas é preciso correr contra o tempo.

“A infância está mais tecnológica, mas crianças continuam sendo crianças: elas querem explorar, brincar, saciar curiosidades, experimentar. Ávidas, abertas e destemidas frente a novas possibilidades, absorvem informações mais rápido”, diz Alexandre Momma, responsável pela pesquisa.


Cinco tendências de consumo infantil


O entendimento das marcas em relação a quem são e o que desejam os consumidores infantis e que tipo de consumidores eles se tornarão, aponta para cinco tendências do mercado, segundo o estudo. A primeira delas é a compreensão que os pequenos têm do domínio da tecnologia: eles utilizarão cada vez mais, com mais facilidade, e absorverão mais rápido os aparatos tecnológicos naturalmente.

O segundo ponto é que as empresas precisam entender que as crianças não atuam apenas como receptoras de informação, mas também como emissores. “O poder social já é forte e será potencializado pelas redes sociais. Os pequenos opinam, repassam, influenciam e são influenciados”, explica.

Em terceiro lugar está a autosuficiência, quando buscam informações e elas devem estar disponíveis onde e como quiserem. “Dessa forma, os processos de compra e pontos de venda precisarão de um update quanto a preços, produtos e vendedores, por exemplo”.

A quarta tendência é o conteúdo espontâneo, que cresce não só em presença, mas em importância. Segundo o estudo, a mensagem da marca não pode entrar em dissonância com a mensagem sobre a marca.

A última tendência é quanto à participação. Em um cenário bastante ativo, os consumidores buscarão adequar o que consomem às suas necessidades e valorizarem produtos em que tenham voz, desde que o objetivo não seja apenas comercial.


Diálogo certo, vínculo criado


De forma quase natural, marcas como a Fiat e a Estrela são exemplos de sucesso quanto à tendência de diálogo com as crianças. A montadora lançou o Uno Passeio e o Uno Elétrico, versões infantis do Uno. Já a Estrela relançou o jogo “Banco Imobiliário” trazendo como opção a forma de pagamento em cartão de crédito com a bandeira Mastercard. Outras marcas também entraram no universo infantil: os jogadores podem comprar ações de mentirinha da Vivo, Itaú, TAM Viagens, Nivea e Ipiranga.

“As marcas têm de oferecer formas de desenvolvimento e quem fizer parte desse momento começará a criar vínculos. É natural. Não é empurrar para o consumo, mas gerar experiências e benefícios para essas crianças. As marcas têm de ser preparar hoje para o que esse consumidor pode ser no futuro”, afirma Alexandre Momma.

A presença das marcas no dia a dia das crianças cria uma relação duradoura, por meio da geração de experiência. A partir de ações que criem uma espécie de parceria entre público infantil e a empresa, os resultados poderão ser positivos para ambos os lados. “A criança se diverte e futuramente resgatará as memórias, com uma origem no afeto pela marca”, completa Momma.

Depois de adultos, as memórias da infância também ganham continuidade e passam de geração para geração. Um case de sucesso é o seriado Chaves. Há 31 anos no ar pelo SBT, o programa mexicano é relembrado por pais, que compartilham com os filhos as trapalhadas dos personagens. A criação do desenho do Chaves, em 2006, e a ativação do mesmo por meio do McLanche Feliz, do McDonald’s, em que as crianças ganhavam bonequinhos no kit, são exemplos de um sucesso que sempre se renova.

Outro exemplo é a Lego. Criada nos anos 1950 e febre nos anos 1980, a empresa caiu no esquecimento nos anos 2000,Infância Influente,TNS Global,pesquisa,consumidores infantis,crianças chegando a fechar fábricas e demitir mais de 3.500 funcionários. No Brasil, a marca fechou as portas em 2004 e voltou em 2006, após reestruturação mundial. Entre as iniciativas que resgataram o sucesso da marca, estão ações de licenciamento que permitiram lançar peças temáticas, como do filme Star Wars e de super heróis, fazendo com que o brinquedo agradasse crianças e adultos.

“Conheço adultos com mais de 30 anos que colecionam Lego e vi esses dias uma cena que chamou atenção: uma criança com os ‘óculos canudo’ do Chaves na rua. Obviamente ela gosta do desenho, mas deve ter o fator influenciador dos pais. Nem sempre o seriado ou desenho são ótimos, mas se ele consegue resgatar experiências e sentimentos é o importante. Esse tipo de transporte que precisa acontecer e não está acontecendo”, pontua Momma.





Fonte: Exame.




terça-feira, 3 de julho de 2012

Kinder põe crianças brasileiras nas embalagens de chocolate



Rio de Janeiro - A Kinder realiza um concurso que colocará a foto de seis crianças nas embalagens de Kinder Chocolate comercializadas no Brasil a partir de 2013.

A promoção foi realizada anteriormente em países como França, Inglaterra, Espanha, Portugal e Rússia e pretende aumentar a identificação do consumidor brasileiro com a marca.

Para participar do Concurso Fotos Kinder, os pais devem cadastrar as fotos dos filhos no hotsite até 31 de agosto. Em setembro, as fotografias serão votadas e as 30 crianças escolhidas receberão um iPad 2 e uma caixa personalizada de Kinder Chocolate com a sua foto.

Serão selecionados seis entre os finalistas, que se tornarão garotos propaganda das caixinhas do produto. Os vencedores também receberão uma câmera digital, um iPhone, uma impressora multifuncional e um notebook.




Fonte: Exame.
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